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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Código.





Você bate na porta, mas as pancadas
não ressoam no ar.
Você grita por mim
mas no vazio no vácuo
o som não se propaga

Um silêncio absoluto
um negrume de cegar
e devagar eu me deito
com quantos jeitos
e quantos olhos
vejo a escuridão de todos os modos.

Eu enxergo na escuridão da tua alma
eu vejo o que ninguém mais quer
ver
e é esquisito pensar assim
é esquisito enxergar ao certo
de perto
todos os ângulos de ti
como um camaleão
ou uma coruja
um telescópio
sou o teu hubble
cirurgião da tua alma
pesquisador dos teus pensamentos
desbravador do teu ser

E quando eu te decifrar
você será minha maior descoberta
eu ganharei prêmios
você será meu nobel

Você será minha Dulcinéia
e os meus moinhos
estarão no passado.

Eu matarei todos os gigantes
que aparecerem no caminho

só para te decifrar.

2 comentários:

  1. Oi Michel,
    Como vai?
    O seu poema é riquíssimo, sobretudo na conjugação verbal.
    Espera encontrar a sua Dulcinéia? Bonne chance!
    Abraços com luz.
    Aparece no meu blog, tem novo visual. Se quiser, deixa comentário.
    Bj com luz.

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  2. Olá Michel,
    Como vai?
    Tantos dias sem postar? Então e eu , e nós?
    Vamos trabalhar, meu querido amigo. Valeu?
    Passe pelo meu blog, e se for falta de inspiração, lá encontrará divas, com as quais se perderá.
    Mas dê tudo. As palavras não, essas, ficarão para comentar, para desabafar.
    Abraços de luz.

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