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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Todos os Nomes




Morreu mil vezes e em todas elas
renasceu;

do inverno que se vai
e das folhas que ficaram no chão
restam apenas histórias
já são
todos os nomes
e todos os pares
esmolas
e os bancos vazios
na condução pela manhã branca.
Em um mundo sem margens
eu fico de pé
até
quando
vazio
até quando.

quem repara na poesia das coisas simples
quem repara na poesia
quem
repara é

a metafísica da escuridão
em que ninguém nada vê
e se ninguém nunca viu, ainda não existe
já são todos os nomes
pra tudo que se tem conhecimento.

Percebe que a esperança é como a fênix
que das cinzas renasce
sempre que a achamos morta.




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