" Ninguém, a não ser um idiota, escreve a não ser por dinheiro" - Samuel Johnson.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Na parede.
Não existe aqui
na minha história
vilões
nem mocinhos.
Não existe amigos
inimigos
donzelas em perigo
muito menos castelos e reis
cavaleiros
aristocratas
ou qualquer coisa romanceada.
Na minha história você vai encontrar
esgotos
homens coxos
casas abandonadas
corações despedaçados.
E a história é cíclica
circular
bumerangue de dores
indo e voltando
me acertando.
Vamos falar do fim das coisas
do fim dos dias e das horas
flagelo dos deuses
das madrugadas em claro que me desdobrei
quase morri. A dor é retrato da realidade.
Imagine um quadro
na pintura se vê uma mulher nua
você está em um museu.
Feliz é o quadro, estático, observado e admirado;
Somos o quadro dos deuses
vivemos no museu das emoções.
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Mas são nas madrugadas que as pessoas são mais soltas, mesmos não tendo ingerido nenhum tipo de bebida alcoólica e/ou drogas ilícitas. São nas madrugadas que o cérebro se enche de palavras, palavras aquelas que não podem ser ditas fora desse horário, porque assim soa mal.
ResponderExcluirE daí que meu comentário fugiu do assunto do poema?! Já disse que não sei comentar nessas coisas =x
beijo :*